segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Terapia Ocupacional em expansão


Avaliações, tratamentos e consultas da especialidade passam a integrar rol de procedimentos da ANS

Uma atualização feita no Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), publicada neste mês, trouxe boas notícias para os terapeutas ocupacionais. A cobertura básica obrigatória dos planos de saúde foi ampliada e agora conta com mais 69 procedimentos. Entre os serviços inseridos, estão avaliações, tratamentos e ampliação do número de consultas com terapeutas ocupacionais e outros profissionais.

Conforme divulgado pela ANS, houve grande participação popular para atualização do documento, cerca 69% das mudanças foram feitas a partir de sugestões da sociedade. "Nós consolidamos todas as demandas, analisamos quanto à eficácia, efetividade e disponibilidade no território nacional", explicou a gerente geral de regulação assistencial da ANS, Martha Oliveira.

Para o coordenador do curso de Terapia Ocupacional da Faculdade Presidente Antônio Carlos de Ipatinga (Unipac), Ronan Delfim Machado, a medida amplia também o mercado de trabalho para os terapeutas ocupacionais. “Na região do Vale do Aço, a maior parte dos atendimentos em Terapia Ocupacional é feita por meio dos planos de saúde. Neste sentido, a mudança no rol de procedimentos da ANS aumentará a demanda de consultas e tratamentos, o que beneficiará os profissionais da especialidade”, destaca.
 
Relevância social
O campo de atuação da terapia ocupação é amplo. O público a ser atendido pelo profissional compreende todas as idades, de recém-nascidos a idosos. Em linhas gerais, o terapeuta ocupacional atua sempre que alguém apresenta dificuldade na realização de alguma atividade relacionada ao dia a dia. É o que acontece, por exemplo, com quem sofre um acidente e precisa usar uma cadeira de rodas. “O profissional auxilia na adaptação dessa nova vida e ajuda a pessoa a lidar com as dificuldades que comprometem sua qualidade de vida. Utilizamos das próprias atividades humanas no processo de recuperação”, explica o coordenador do curso.

A profissão também é essencial em problemas psiquátricos ou emocionais. Quem passou muito tempo internado em um hospital, por exemplo, pode precisar da terapia ocupacional para voltar a fazer compras, relacionar com os amigos, formar uma família. O mesmo ocorre quando idosos começam a perder a memória ou têm dificuldades de alimentação ou locomoção. Com auxílio do terapeuta ocupacional, há possibilidade de retomar suas atividades. Além das atividades técnicas, os terapeutas ocupacionais ainda estão aptos a assumirem o papel de educador, gerando e transmitindo novos conhecimentos para a formação de novos profissionais e para a sociedade.

Graduação
Na Unipac Ipatinga, única instituição de ensino superior a oferecer o curso na região do Vale do Aço, a graduação tem duração de 8 períodos (quatro anos).  Mais informações pelo site www.unipacvaledoaco.com.br ou e-mail terapiaocupacional@unipacvaledoaco.com.

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