Na hora de fazer o currículo para enviarmos para uma empresa, sempre
bate algumas dúvidas. Colocar ou não foto, documentos e outras coisas? O que
fazer? Pensando nisso o “Unipac Virtual” elaborou nove dicas do que não colocar no
seu currículo.
Confira:
1. Informar número de documentos?
De acordo com especialistas, mencionar número do RG, CPF ou outros
documentos oficiais é uma perda de tempo. Ao analisar seu currículo o
recrutador quer saber de suas qualificações e não seu CPF.
2. Colocar ou não foto?
Só envie a foto se a empresa pedir. Segundo Daniela Ribeiro, gerente da
divisão de engenharia da Robert Half, empresa de recrutamento especializado,
colocar a imagem no currículo sem ser solicitado pode soar negativo.
"Alguns profissionais não têm muita noção e colocam uma foto que poderia
ser postada no Facebook", afirma ela. "A ausência da foto não muda em
nada na avaliação do recrutador", ressalta.
3. Preferir o cargo à área de atuação?
No objetivo profissional entre citar o cargo e a área de atuação, fique
com a segunda alternativa. Coloque apenas a área de atuação em seu currículo. Ao
informar o cargo o candidato pode ser eliminado já que as nomenclaturas variam
muito de empresa para empresa.
4. Informar redes sociais?
Ainda conforme Daniela, o profissional só deve informar o endereço de
rede social se julgar a ferramenta adequada. O Linkedin, rede de relacionamento
profissional em que é possível visualizar o resumo do currículo, é o ideal.
Deve-se evitar redes sociais de compartilhamentos pessoais, sobre sua vida.
5. Cursos fora da área ou defasados?
O profissional sabe que o recrutador valoriza a formação constante e vai
incrementando o currículo com cursos realizados durante toda a trajetória sem
nenhum critério. Se você faz isso, reveja agora o seu currículo. Afinal, um
curso de culinária ou de vinhos só será interessante se o profissional trabalha
na área gastronômica ou de nutrição.
6. Desequilíbrio entre formação e experiência
Nunca dê mais importância à formação acadêmica em detrimento da
experiência e vice-versa. O currículo deve retratar com coerência a trajetória
profissional. Se você tem poucos anos de experiência não faz sentido ter um
currículo com muitas páginas. Por outro lado, não corte informações importantes
que possam te “vender".
7. Citar características comportamentais
Iniciativa, espírito de equipe e liderança, facilidade na comunicação,
entre tantas outras habilidades são bastante valorizadas pelas companhias, mas
não é para estampar no currículo. Informe resultados obtidos em sua carreira. Daniela
destaca que os números são muito bem-vindos. Se não pode quantificar os
resultados, cite alguma atividade em que fez a diferença. Alguns especialistas lembram que competências
comportamentais são checadas na entrevista.
8. Apelar para o social
Houve uma fase em que o profissional socialmente responsável tinha
pontos com o recrutador. A onda, contudo, passou. A verdade é que nem todas as
empresas estão interessadas em causas maiores, nem quer saber se você participa
delas. Às vezes a organização até valoriza esse tipo de ação, mas não está
procurando profissionais com esse perfil. Este tipo de informação pode ser
mencionado durante a entrevista.
9. "Matar" a língua
Salvo alguns cargos ter pleno domínio da língua portuguesa não é
exigência das empresas. Isso não quer dizer que você pode escrever o currículo
como se estivesse teclando com um amigo no Messenger ou outro bate-papo.
Dependendo da falha você pode ser desclassificado. Conte com o corretor
ortográfico e dicionário. Em caso de dúvidas, peça para alguém revisar seu
currículo.
Com informações do CFA – Conselho Federal de Administração e
Emprego.com.br
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