quinta-feira, 14 de julho de 2011

Terapeutas ocupacionais comemoram novas oportunidades de trabalho

No ano passado a Agência Nacional de Saúde – ANS – dobrou a quantidade de sessões de Terapia Ocupacional que os planos de saúde devem cobrir. Essa medida trouxe um novo fôlego ao mercado de trabalho. Os profissionais da área não perderam tempo e aproveitaram a oportunidade para conquistar o mercado.

Dircilene Aparecida Crepalde Silva, egressa da Unipac Vale do Aço, é um exemplo. Formada em janeiro de 2010, a terapeuta ocupacional trabalha atualmente com a prestação de serviços a empresas terceirizadas na cidade de João Monlevade. Ela realiza atividades que envolvem análise da ergonomia do trabalho,  palestras, treinamentos e outras ações.

“Atuo na área de saúde do trabalhador, como foco no auxílio às empresas para que atendam a legislação de ergonomia (NR-17). A norma regulamentadora estabelece os parâmetros que permitem a adaptação das condições de trabalho às características psicofisiológicas dos trabalhadores, de modo a proporcionar um máximo de conforto, segurança e desempenho eficiente”, explica a profissional.

Mas, essa é apenas uma das possibilidades da área. Ao contrário do que o nome sugere, a terapia ocupacional não serve para preencher o tempo vago das pessoas. A função dessa profissão da saúde é desenvolver e/ou devolver a capacidade dos indivíduos de realizarem suas atividades diárias, como tomar banho, se alimentar, sair de casa, trabalhar e se divertir.

Mercado de trabalho
O mercado de trabalho está em plena expansão para os terapeutas ocupacionais. Conforme o coordenador do curso de Terapia Ocupacional da Unipac, Ronan Delfim Machado, existe uma demanda crescente pela prestação de serviços desses profissionais. “Todos os alunos do curso estão atuando no mercado, principalmente em clínicas”, acrescenta.

Dircilene Silva destaca a necessidade da capacitação profissional para conquistar boas oportunidades de trabalho. “É importante dedicar-se desde a graduação. O curso da Unipac oferece amplo apoio para o estudante, além de boa infraestrututa, corpo docente qualificado e acompanhamento e direcionamento para estágios”, destaca a egressa, relembrando a importância dos conteúdos apreendidos em sala de aula no dia a dia da profissão.

Campo de atuação

O campo de atuação da terapia ocupação é amplo. O público a ser atendido pelo profissional compreende todas as idades, de recém-nascidos a idosos. Em linhas gerais, o terapeuta ocupacional atua sempre que alguém apresenta dificuldade na realização de alguma atividade relacionada ao dia a dia. É o que acontece, por exemplo, com quem sofre um acidente e precisa usar uma cadeira de rodas. “O profissional auxilia na adaptação dessa nova vida e ajuda a pessoa a lidar com as dificuldades que comprometem sua qualidade de vida. Utilizamos das próprias atividades humanas no processo de recuperação”, explica o coordenador do curso.

A profissão também é essencial em problemas psiquátricos ou psicológicos. Quem passou muito tempo internado em um hospital, por exemplo, pode precisar da terapia ocupacional para voltar a fazer compras, relacionar com os amigos, formar uma família. O mesmo ocorre quando idosos começam a perder a memória ou têm dificuldades de alimentação ou locomoção. Com auxílio do terapeuta ocupacional, há possibilidade de retomar suas atividades. Além das atividades técnicas, os terapeutas ocupacionais ainda estão aptos a assumirem o papel de educador, gerando e transmitindo novos conhecimentos para a formação de novos profissionais e para a sociedade.

Graduação

Na Unipac, única instituição de ensino superior a oferecer o curso na região do Vale do Aço, a graduação tem duração de 8 períodos (quatro anos).  Mais informações pelo site www.unipacvaledoaco.com.br ou e-mail terapiaocupacional@unipacaledoaco.com.

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